LÁPIDE
Esse lugar fechado.
Cubículo sem janela.
Pequena grade no alto,
muito alto.
Essa latrina,
esse buraco.
Cheiro de fezes,
cheio de esgoto.
Essa cama,
essa lápide.
Gelada e rígida,
feito a morte.
E as paredes
que de pedra
me cercam,
são mundos...
submundos.
Não há saída.
Não para fora.
Há saídas para dentro,
inconscientemente
contar o tempo.
Um para sempre
já sabido.
Enquanto houver vida
nesse decrépito corpo.
Um dia após o outro.
(Janaína da Cunha Soares/Hyanna – 10/06/2009)
Um comentário:
doido demais.... quase uma prisão com saida apenas nos proprios pensamentos...
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