Pensamento
O poeta é realmente um fingidor
Por engordar suas batalhas
Iluminar amores não existentes
E reviver todos os seus fantasmas
Ele cria um mundo à parte
Onde encaixa as suas peças soltas
Tenta encontrar sentido
Em uma existência caótica
Mas sua dissimulação tem razões
Ninguém vê como ele
Ou sente igualmente
Ele vê fagulhas de luz no breu
E sente o calor de corações gelados
Arremessa suas mãos a quilômetros de distância
Só pra tentar alcançar uma gota de felicidade...
André Luiz Costa de Carvalho - 23/12/2013
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Ode viles
Venham a mim, caros desapontados
Feridos, ignorados
Representantes de uma espécie invisível
Acostumados a pequenas euforias
Ainda somos tão jovens
Adentrando em um caminho tão escuro
Marcado por tanta tristeza
Cercado de ódio e desconfiança
Desviem-se desse caminho
Posição nada valorosa
Não condizente com suas entranhas
Que anunciam eternamente o errado
Permitam a manifestação da esperança
Pois vocês são os guerreiros escolhidos
Para carregar no peito
A verdadeira essência humana
Nada é em vão
A natureza lembrará de seus feitos
A realidade reconhecerá sua existência
Assim como eu.
André Luiz Costa de Carvalho - 23/12/2013
Venham a mim, caros desapontados
Feridos, ignorados
Representantes de uma espécie invisível
Acostumados a pequenas euforias
Ainda somos tão jovens
Adentrando em um caminho tão escuro
Marcado por tanta tristeza
Cercado de ódio e desconfiança
Desviem-se desse caminho
Posição nada valorosa
Não condizente com suas entranhas
Que anunciam eternamente o errado
Permitam a manifestação da esperança
Pois vocês são os guerreiros escolhidos
Para carregar no peito
A verdadeira essência humana
Nada é em vão
A natureza lembrará de seus feitos
A realidade reconhecerá sua existência
Assim como eu.
André Luiz Costa de Carvalho - 23/12/2013
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