BÊBADO
Passo trôpego,
torpor de água ardente.
Caminhar vacilante
e alma errante.
Sozinho sempre
e sempre só.
De fazer dó!
Segue costurando
as ruas de sempre,
as esquinas amigas,
e a cabeça girando...
Decrépito e dolorido,
decadente e humilhado,
adormecendo a dor da alma
e confundindo os sentidos.
Vivendo para não morrer...
morrendo covardemente,
lentamente, aos poucos...
(Janaína da Cunha Soares/Hyanna – sem data)
domingo, agosto 12, 2012
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