POR UM INSTANTE
A vela se consome:
chama tortuosa
e morna.
E vai se transmutando,
abandonando a forma
sabida e prevista.
Escorre feito lava
e molda a escarpa
que conduz ao poço,
ao fim...
onde resta uma "coisa"
amorfa e fria,
e nela incrustado está:
o pavio...
cúmplice encarcerado
de tudo.
(Janaína da Cunha Soares/Hyanna – sem data)
domingo, agosto 12, 2012
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