domingo, junho 01, 2014

Um homem do todo
Das artes, do exato
Que calcula, que sente
Que chora, que observa

Que de tantas crenças, desacreditou-se
Desmontou todo o mundo
Caiu em um vendaval de emoções
E usou o frio como desculpa

Que só, cada vez mais só
Vê o tempo acabar
O tempo do todo ou o tempo do uno?
O exato tempo do sonhar.

André Luiz Costa de Carvalho - 01/05/2014