sábado, outubro 29, 2005

EVERYTHING BUT THE GIRL - "Wrong"


I wanted everything for a little while
Why shouldn't I
I wanted to know what it was like
I pushed you too far
And you started laying down the law
Til I didn't love you anymore

[Chorus:]
Now you can pull a little bit
And there's a little give and take
And love will stretch a little bit
But finally it's gonna break
Wherever you go I will follow you
'Cause I was wrong
Wherever you go I will follow you
'Cause I was wrong

So there we both were in that little house
Just hanging out
You didn't know what you were about
And you turned to me as you were
Threading daisies on a chain
You said it's decision time again

[Chorus]

And the ground's gonna swallow you
I was wrong
'Cause I was wrong
I wanted everything for a little while
Why shouldn't I
I wanted to know what he was like

[Chorus]

Wherever you go I will follow you
'Cause I was wrong

Mais uma do EBTG...
EVERYTHING BUT THE GIRL - "Missing"

I step off the train,
I'm walking down your street again,
And past your door,
But you don't live there anymore.

It's years since you've been there.
Now you've disappeared somewhere
Like outer space,
You've found some better place,

And I miss you
- like the deserts miss the rain.

Could you be dead?
You always were two steps ahead
Of everyone.
We'd walk behind while you would run.

I look up at your house,
And I can almost hear you shout
Down to me
Where I always used to be,

And I miss you -
Like the deserts miss the rain.

Back on the train,
I ask why did I come again.
Can I confess
I've been hanging around your old address?

And the years have proven
To offer nothing since you moved.
You're long gone
But I can't move on,

And I miss you -
Like the deserts miss the rain

Está aí uma das bandas que mais gosto, Everything But The Girl. Muito show!

sexta-feira, outubro 28, 2005

A máquina da libertação


Sinto-me bem. Acredito que posso fazer tudo. Meu corpo está forte, minha mente, mais ainda. Nada pode me deter.
Após passar por aquela experiência, me tornei outro homem: uma ampliação total dos meus sentidos e funções. Não há mais empecilhos e minha vida, que mudou.
Aquela máquina despertou meus desejos mais profundos, e desintegrou todos os obstáculos que não me permitiam realizá-los. Os outros que passaram por essa experiênciatambém sofreram mudanças, mas as consequências não foram semelhantes.
Paulo, o pioneiro na experiência, teve essa expansão de seus sentidos, mas também tinha graves problemas psicológicos. Sentia-se perseguido a todo momento, devido às mudanças que sofreu. Não suportou a situação, e terminou suicidando-se.
Marcelo, o segundo, tinha como grande objetivo, a equiparação da sociedade. Idealista, defendia sempre as classe pobre, mas existia um problema: o medo da sociedade em enfrentar a parcela dominante. Esse medo deixou de existir quando ele passou pelo experimento. Sentiu que poderia guiar o mundo a uma situação melhor, onde todos fossem iguais. Seu carisma era tão grande que acabou sendo eleito Presidente da República, cargo conquistado com muita luta contra os dominadores populares. Ele se tornou um ótimo líder, e com toda certeza fará o possível para defender a sociedade.
João foi terceiro a passar pela experiência. Como os outros, também obteve uma grande melhora, mas ocorreu algo indesejável: Ele, que era uma pessoa violenta e sem escrúpulos, acabou se tornando um assassino frio e calculista, já que não tinha os limites de antigamente. Está foragido e é uma grande ameaça para a sociedade.
Eu fui o ''ultimo a participar da experiência. meu corpo se tornou perfeito, imune a enfermidades; ele ganhou força, destreza e velocidade; a experiência foi benéfica para mim. Eu poderia fazer o que quisesse, mas preferi continuar como estou pois já sou feliz assim. A máquina permitia que os seres evoluíssem seus corpos, e por consequência, suas mentes; mas se o indivíduo não estivesse sadio mentalmente, esse ganho seria em vão. Daí conclui-se que a experiência teve sucesso, mas não poderia ser usada por qualquer indivíduo.
André Luiz Costa de Carvalho
25/04/2005
Pra você

549
cinco centenas quatro dezenas nove unidades
simples números simples caracteres (sem espaço)
indicação de tempo e espaço... de tempo
decorrido em simples horas minutos segundos
gerando dia semana mês ano e meio
meio assim... sem tempo

mas não importa
num intervalo de tempo (com tempo)
o tempo se transforma através do espaço
eternizando simples horas através do tempo
que jamais se perderão no espaço

o tempo simples tempo
leva consigo incontáveis fatos
pensados vivificados decifrados
também sentidos - tudo é tempo
é instante que é momento que é único
vida transformada através do tempo

549
o ontem o hoje às 00h00
para ser lembrado comemorando aquecido
relembrando esquecendo sorrindo
palavras ditas horas de atraso desculpas sem nexo
noites de sono dias de trabalho estudo carinho
gargalhadas cara amarrada (sem se saber por quê)

549
simplificados em um ano e meio
seis de setembro
dois mil e um... motivos
para ter certeza que valeu a pena
começaria tudo outra vez.


Daniele Rodrigues Lopes
06/09/2001
Aqueles olhos

Lembro-me, uma vez de uma menina que conheci há algum tempo atrás. Como era bonita! Possuia um sorriso cativante, um lindo corpo, mas o que me intrigava eram os seus olhos. Quando eu os via, algo dentro de mim se modificava, não sei explicar o quê...
Seus olhos grandes e negros se pareciam com safiras brilhantes - como costuma dizer, os olhos são as janelas para a alma...
A expressão do seu olhar contagiava o ambiente; quando ficava triste, seus olhos se tornavam como uma noite fria e chuvosa... o que não acontecia quando estava alegre: eles se transformavam em quentes e coloridos raios de sol que transmitiam felicidade a todos que os viam, inclusive a mim, que sempre fui apaixonado com aquele olhar... Pena que nunca foi meu...

André Luiz Costa de Carvalho
25/04/2005

Dá uma olhada nessa foto do Tsunami:

32 metros de onda!

quarta-feira, outubro 26, 2005

Flertando - Aprendendo a viver

(dedicado ao filme de mesmo nome)

Ela... Conturbada vida, medos
De sua cor, sua crença... Sua nação
Ele... Ligado a suas emoções, problemas
Sua necessidade de ser um só, único...

Seus caminhos se cruzam
Com seus textos maduros, mas tão incompreensíveis...

Nasce uma ardente paixão
A necessidade de convivência mútua
O amor vagarosamente vai tomando conta
De seus corações ardentes...

Entre intrigas e devaneios
Sobressai esse amor
O olhar, os lábios se encontram
Consolidando esse sentimento...

Mais uma noite, um encontro
Carícias íntimas, declarações de amor
A vontande de um corpo junto ao outro...

Algo acontece um problema
A separação próxima
Uma última noite
O entrelaçamento dos corpos...

A chama da paixão os domina
A cada beijo, toque
Ao final, sua separação

Hoje o que resta
Somente a saudade
Vontade de reencontrar
Aquele amor que foi-se embora...


André Luiz Costa de Carvalho
01/10/2003
(Dedicado a Raquel)

Tímida, mas sempre
Levando um sorriso na face

Misteriosa
Redoma que protege
Seus sentimentos mais escondidos

Você é assim
Calma, meiga
Mas com um interior
Que poucos ou ninguém
Conseguiu decifrar

É o que acho e sinto
Mas o silêncio é seu aliado
Sua vida, uma lenda
Seu amor, um mistério...


André Luiz Costa de Carvalho
14/04/2003

terça-feira, outubro 18, 2005

(Dedicado a Jaqueline)

Linda Flor
Que tua beleza esconde
Atrás de sua timidez

Sempre haverá aqueles
Que por mais que resista
Tentarão quebrar seu invólucro

Deixe o tempo
Mudar sua convicção
Desintegrar seu medo
Lhe trazer de volta a vida

Pense bem
Nosso tempo é curto
Amores vem e vão
Poquíssimos ficam

Por você muitos farão o tudo
Lhe darão a alma
Mas para isso...
Terá que voltar a sonhar...

André Luiz Costa de Carvalho
14/04/2003

domingo, outubro 16, 2005

Por quê?

Que dor é essa que sinto no coração
Que realmente não devia existir
Causada por uma pessoa
Que nem mesmo conheço direito

Não foram palavras, nem fatos
Somente ações...
Essas que não sei como
Fizeram com que me sentisse muito mal

Por que isso?
Qual a causa desse ódio
Que alimenta contra minha pessoa
Por que mandou-me aquele olhar?

Me detesta, me odeia?
Me acha inferior, insignificante
Tedioso...

Me fala, me deteste
Mas me diga, ao menos

Por quê?

André Luiz Costa de Carvalho
09/05/2003

sábado, outubro 15, 2005

Observar

Presença que sinto
Todos os dias e noites
Em todas as coisas
Vivas ou não

Na chuva que molha minha cabeça
Nas plantas que todas as horas
Sorriem para mim

Nas pessoas que converso
Os pássaros que me despertam
Com seu canto aconchegante

Tudo que vejo
E até o que não percebo

Existe a presença de uma energia
Uma onde de amor e calor
Que ninguém, ninguém

Poderá determinar, discutir
Mas essa energia
Está presente entre nós

Sentimento bom, caloroso
Que nos protege, conforta
Nos faz refletir
Por nossas ações nem sempre corretas...

Todos nós sabemos o que é...

E essa "coisa"
É que nos motiva a viver!

André Luiz Costa de Carvalho
14/04/2003
Poema sem nome

Cada minuto, cada instante
Cado momento que se extinge
Vejo o que foi reservado a mim

Sinto o ar, o cheiro das flores
Vejo a cor do luar...

Canto à ela
Músicas não destinadas
A mais ninguém...

Cada passo, cada olhar
Fixo em teu ser, teu amor
Sonho, tranquilamente...

O encanto está aí
Sua presença, seus carinhos
E volto a sonhar

Que um dia irei te encontrar
Pessoa que me fez pensar
No que sou, onde estou, o que sinto
E aquela que deveria amar...

André Luiz Costa de Carvalho
Mais um do Antologia Poética:

A Legião dos Úrias
Vinícius De Moraes


Quando a meia-noite surge nas estradas vertiginosas das montanhas
Uns após os outros, beirando os grotões enluarados sobre cavalos lívidos
Passam os olhos brilhantes de rostos invisíveis na noite
Que fixam o vento gelado sem estremecimento.

São os prisioneiros da Lua. Às vezes, se a tempestade
Apaga no céu a languidez imóvel da grande princesa
Dizem os camponeses ouvir os uivos tétricos e distantes
Dos Cavaleiros Úrias que pingam sangue das partes amaldiçoadas.

São os escravos da Lua. Vieram também de ventos brancos e puros
Tiveram também olhos azuis e cachos louros sobre a fronte . . .
Mas um dia a grande princesa os fez enlouquecidos, e eles foram escurecendo
Em muitos ventres que eram também brancos mas que eram impuros.

E desde então nas noites claras eles aparecem
Sobre os cavalos lívidos que conhecem todos os caminhos
E vão pelas fazendas arrancando o sexo das meninas e das mães sozinhas
E das éguas e das vacas que dormem afastadas dos machos fortes.

Aos olhos das velhas paralíticas murchadas que esperam a morte noturna
Eles descobrem solenemente as netas e as filhas deliqüescentes
E com garras fortes arrancam do último pano os nervos flácidos e abertos
Que em suas unhas agudas vivem ainda longas palpitações de sangue.

Depois amontoam a presa sangrenta sob a luz pálida da deusa
E acendem fogueiras brancas de onde se erguem chamas desconhecidas e fumos
Que vão ferir as narinas trêmulas dos adolescentes adormecidos
Que acordam inquietos nas cidades sentindo náuseas e convulsões mornas.

E então, após colherem as vibrações de leitos fremindo distantes
E os rinchos de animais seminando no solo endurecido
Eles erguem cantos à grande princesa crispada no alto
E voltam silenciosos para as regiões selvagens onde vagam.

Volta a Legião dos Úrias pelos caminhos enluarados
Uns após os outros, somente os olhos negros sobre cavalos lívidos
Deles foge o abutre que conhece todas as carniças
E a hiena que já provou de todos os cadáveres.

São eles que deixam dentro do espaço emocionado
O estranho fluido todo feito de plácidas lembranças
Que traz às donzelas imagens suaves de outras donzelas
Que traz aos meninos figuras formosas de outros meninos.

São eles que fazem penetrar nos lares adormecidos
Onde o novilúnio tomba como um olhar desatinado
O incenso perturbador das rubras vísceras queimadas
Que traz à irmã o corpo mais forte da outra irmã.

São eles que abrem os olhos inexperientes e inquietos
Das crianças apenas lançadas no regaço do mundo
Para o sangue misterioso esquecido em panos amontoados
Onde ainda brilha o rubro olhar implacável da grande princesa.

Não há anátema para a Legião dos Cavaleiros Úrias
Passa o inevitável onde passam os Cavaleiros Úrias
Por que a fatalidade dos Cavaleiros Úrias?
Por que, por que os Cavaleiros Úrias?

Oh, se a tempestade boiasse eternamente no céu trágico
Oh, se fossem apagados os raios da louca estéril
Oh, se o sangue pingado do desespero dos Cavaleiros Úrias
Afogasse toda a região amaldiçoada!

Seria talvez belo — seria apenas o sofrimento do amor puro
Seria o pranto correndo dos olhos de todos os jovens
Mas a legião dos Úrias está espiando a altura imóvel
Fechai as portas, fechai as janelas, fechai-vos meninas!

Eles virão, uns após os outros, os olhos brilhando no escuro
Fixando a lua gelada sem estremecimento
Chegarão os Úrias, beirando os grotões enluarados sobre cavalos lívidos
Quando a meia-noite surgir nas estradas vertiginosas das montanhas.
Esse é para guardar no coração. Para quem leu Antologia Poética:


SONETO DE FIDELIDADE
Vinicius de Moraes

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

(Link copiado do site www.almacarioca.com.br)
Esse é um dos poemas que mais gosto...

Poema de Sete Faces
Carlos Drummond de Andrade


"Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.
Porém meus olhos não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo. "

quarta-feira, outubro 12, 2005

Amigos

“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida“.

(Vinicius de Moraes - 1913-1980)

Esta mensagem foi enviada por William Medeiros

sábado, outubro 08, 2005

Constrastes

Pessoas... Estranhas, distantes
Convivendo comigo
Divergência de idéias
Contraste de padrões

Devo, com isso, aprender muito
Mais um degrau na minha escala evolutiva
Prova de força
Controle...

Concordando, discordando
Vivendo em conjunto
Ideologias, conceitos
Totalmente diferentes de mim

Fazer o quê?
Devo passar por essa etapa
Será bom para mim
Basta querer...


André Luiz Costa de Carvalho
31/07/2004

domingo, outubro 02, 2005

Um pequeno final

Como posso imaginar
Meu amor com outro
E eu aqui nessa solidão sem fim...
Não sei o que fazer...

Partir para outra? Não consigo
Minha timidez me prende
Em um pequeno mundo limitado
Aquele que criei
E meu amor está junto de mim...

Essa dor que sinto
Não desejo a ninguém
Mas, será que não voltarei
A me apaixonar?
Será que ninguém vem me salvar?
Vivo me perguntando
Em meu pequeno mundo escuro...


André Luiz Costa de Carvalho
1998-1999, não tenho certeza
Desabafo

Oh! Vida!
Como podes fazer isso comigo?
Me tira meu amor
Depois pisa em mim...
Não aguento mais essa solidão

Vivo confuso
Não sei o que pensar...
O que fazer? Será morrer?
Não é esse o destino que mereço
Mas parece que esse sentimento não tem fim...

Meu coração parece que
Não bate mais como antes
Ele está triste e sozinho
E eu, nada posso fazer...

O que posso fazer
Se ninguém gosta de mim?


André Luiz Costa de Carvalho
1998-1999, não lembro ao certo

sábado, outubro 01, 2005

Imersão

Não sei se o que sinto é dor ou pesadelo ou verdade ou ilusão
Ou simplesmente o vazio de um existencialismo ilógico
Essa angústia me sufoca me deprime me anula
Quero fugir quero morrer quero chegar quero partir
Não fale não toque não chegue não lembre
Decifrar o lógico entender o irreal
Quero buscar dominar pirar
Na imensidão da alma a grandeza de um ser
Ser presente ser potente ser gente
Gente comovente prudente eloqüente
Ouço passos crio passos dou um passo
A cada passo um compasso
Peço ganho perco
Criar um mundo me mundo imundo
Nada vejo toco beijo
Insensato demorado luzido
Não tenho tempo perco tempo voa o tempo
Sou o tempo!!!


Daniele Rodrigues Lopes
14/06/2002
Nosso elo

Meu carinho viaja até você
Em orma de pensamentos
Meu calor, meu espírito
Com você
E o seu comigo...

Mesmo assim
Quanto maior a distância
Mais penso em você...

Mas logo volto, não se preocupe
Retorno para ser lado
Nosso elo nunca poderá ser quebrado
Está acima de todos nós...

André Luiz Costa de Carvalho
30/04/2002
Distância

Me sinto cada vez
Mais distante de você...
De seus beijos, seu corpo
Suas palavras...

Suas lições, virtudes
Até de seus defeitos
Seu cheiro, tão doce
Seus lábios...

Mesmo assim
Sinto que você volta
Para bem pertinho de mim
De onde nunca deveira ter saído...


André Luiz Costa de Carvalho
30/04/2002