sexta-feira, março 23, 2012

Poesia minha e sua

No meio dessa solidão toda
Você me faz um bem
Antes uma fagulha de luz
Do que a escuridão total

Ela diz: você não tem medo?
De perder para a paixão?
Por que teria? Já me apaixonei, já quebrei a cara...
Já fui destruído... E ainda estou aqui

Ela tem medo
Do encanto, da distância
Da falta de certezas
Somos reféns da própria vida!
Ela fica na esquina, simplesmente esperando por nós!

Sem previsões, ou expectativas
Deixemos rolar
Sensibilidade, delicadeza
É o que gosta em mim

Compreensão... é tudo que queríamos
parece pouco, mas é muito para se pedir
Mas você me conforta
Pois não se importa em ficar tão perto

Um pedido justo de um homem simples de coração
Mundo grande, pedido difícil
Doloroso, mas nossa força é grande
Coisa que temos em comum... Sobreviventes

Ela tem medo da amargura
Da dor que isso acarreta
Incrivelmente eu entendo...

Um sonho simples: uma vida leve e alegre
Simples e meu
Como uma poesia
Uma música gostosa de ouvir

Eu digo: eu espero demais
Ela diz: espere muito mesmo! Espere tudo!
Pra quê esperar menos?
Senão o quê sobra?

Ela me dá algo: um presente
Faz meus olhos lacrimejarem
Algo sublime, sensível, delicado...
Doce como um beijo bom...

Como se dançasse na chuva
E sentisse cada gota batendo em meu corpo
Um carinho muito bem realizado
Pela própria mãe-natureza!!!

André Luiz Costa de Carvalho e Daniele Teles de Oliveira - 23/03/2012

Um comentário:

Anônimo disse...

Belíssimo