Meu Deus, quanto ódio
Quanta tristeza, solidão
Que vida fria
Sem sentido

Me sinto um ponto no espaço
Uma fonte e um sumidouro
Como um buraco negro
Equilibrando emoções

Atlas realmente sofria
Para manter tudo em pé
podia ao menos receber
Um sorriso brilhoso de vez em quando...

A chama continua acesa
Não importa se muitos a assopram
Se o mundo se opõe
Se a dor é maior

Não me peça explicação
Eu não tenho nenhuma...
Não sou o controlador do mundo
Sou só uma engrenagem...

André Luiz Costa de Carvalho - 16/06/2012

As pessoas vivem em um equilíbrio instável
Como na ponta de uma montanha
Oscilando entre várias direções
Totalmente perdidas nas suas próprias idéias

Tristeza consciente ou alegria falsa?
Realmente não pode ser uma escolha séria de se fazer
O que me diz a realidade
O quão dolorosa é essa escolha?

Trazer pra fora o que existe dentro de si
Talvez um pedido muito grande para se requisitar
Mas talvez seja o pedido mais honesto
Que se possa fazer a alguém...

André Luiz Costa de Carvalho - 03/05/2012