sábado, junho 16, 2012


Meu Deus, quanto ódio
Quanta tristeza, solidão
Que vida fria
Sem sentido

Me sinto um ponto no espaço
Uma fonte e um sumidouro
Como um buraco negro
Equilibrando emoções

Atlas realmente sofria
Para manter tudo em pé
podia ao menos receber
Um sorriso brilhoso de vez em quando...

A chama continua acesa
Não importa se muitos a assopram
Se o mundo se opõe
Se a dor é maior

Não me peça explicação
Eu não tenho nenhuma...
Não sou o controlador do mundo
Sou só uma engrenagem...

André Luiz Costa de Carvalho - 16/06/2012


Nenhum comentário: