domingo, agosto 12, 2012

FOME

Um buraco negro,
um terremoto por dentro,
um poço sem fundo,
um oco, um eco.

Uma sensação
de maresia,
um cansaço,
uma anestesia.

Um grito,
um lamento,
uma lágrima,
um tormento.

E a morte
sempre
a rondar...
displicentemente.

(Janaína da Cunha Soares/Hyanna – 13/06/09)

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