sábado, novembro 26, 2011

Possuidora de uma doçura infinita
De um olhar simples, gentil
De coração caloroso e acolhedor
Assim ela é

Por um tempo esquecida
Perdida em afazeres triviais
Anulando sua vontade
Questionando seu valor

Hoje redescoberta
Busca mais do que tem
Tenta ir além de seu pequeno cosmo
Buscando conhecer novas galáxias

Não uma menina, uma mulher
Determinada, dona de si
Uma linda e singela flor
Só precisando de um pouquinho de atenção...

André Luiz Costa de Carvalho - 25/11/2011

(Para Silvia)

2 comentários:

Anônimo disse...

Não me interprete mal, mas essa poesia possui uma alma feminina. Bela e transparente.

André Badaia disse...

Pelo contrário, fico feliz com esse comentário. Não tenho vergonha que exista uma parte feminina dentro de mim, já que ela me permite uma análise muito mais profunda da vida e tudo que nos cerca.