domingo, setembro 25, 2005

(Texto dedicado a Elisângela)

INOCÊNCIA

Naqueles olhos negros vi a sinceridade
Como nunca vi em ninguém
Observei o fundo do olhar
E sem querer me apaixonei

Como será que isso aconteceu?
Nunca ninguém saberá explicar
Mas nunca esquecerei
O brilho do seu olhar

Seu coração batendo eu senti
Mas não por mim, por outra pessoa
Isso me entristeceu
Mas o que fazer, é o destino...

Mas sorrio e sigo em frente
Com alegria e serenidade
Mas esquecer aquele brilho
Jamais conseguirei, na verdade

Inocência, foi o que vi
Na sua mais pura forma
Depois disso escrevi
O poema no qual pensei

Transferindo ao papel o que senti
Quase não consigo escrever
Mas uma lembrança levo
Daquela inocência que perdi...

André Luiz Costa 26/03/99

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